Autoestima infantil: 7 dicas para ajudar seus filhos a desenvolvê-la

desenvolvimento da criança passa por aspectos cognitivos, sociais, emocionais e físicos, englobando uma série de características e habilidades. Diante desse cenário, a autoestima infantil é muito importante e as famílias podem ajudar a desenvolvê-la.

É saudável estimular a autoestima desde a infância. Algumas atitudes e posicionamentos contribuem nesse processo e permitem que as crianças aprendam com seus erros e acertos.

Neste artigo, vamos trazer 7 dicas sobre o que fazer para ajudar seus filhos a desenvolverem a autoestima infantil. Continue a leitura e saiba como contribuir nessa fase importante!

 

1. Demonstrar respeito pelo esforço da criança e elogiar as conquistas

A sensação de concluir uma tarefa difícil é muito valiosa para uma criança. Se seu filho arrumou a mesa, limpou o quarto ou fez qualquer outra atividade diferente, é legal parabenizá-lo e valorizar o esforço.

Por mais simples que seja a realização, demonstrar respeito pelo empenho é uma maneira de estimular a autonomia. No futuro, quando precisar resolver questões e problemas mais complexos, a criança confiará que tem capacidade para superar desafios, não se sentindo incapaz de resolvê-los.

Além de respeitar o esforço, a família deve criar o hábito de elogiar o empenho dos filhos. Demonstre que reconhece os feitos e que confia no potencial deles. As crianças se sentem valorizadas quando percebem que os esforços são notados, tendo mais motivação para continuarem se dedicando.

Desse modo, um ciclo virtuoso é criado, no qual o filho busca dar seu máximo e os familiares reconhecem essa dedicação, elogiando as boas atitudes. Com isso, a autoestima infantil será estimulada, gerando mais confiança para a criança se desenvolver em outras áreas.

2. Criar situações para que façam escolhas

Algumas decisões podem ser tomadas pelas crianças e ajudam a desenvolver a autoestima. Crie situações que permitam que elas façam escolhas, de acordo com a idade, como pedir para que decidam a cor da roupa que será usada ou a qual filme preferem assistir.

Nem todas as situações permitem que a escolha seja da criança, mas é possível direcionar algumas atividades para ajudá-las a escolher livremente ou de acordo com as opções estabelecidas por você. Essa pequena atitude estimula a autonomia e traz o sentimento de capacidade e importância, pois ela percebe que a família confia em suas decisões e no seu amadurecimento.

3. Evitar comparações

O hábito de comparar uma criança com irmãos, primos ou colegas não é saudável para o desenvolvimento infantil. É importante que ela entenda que as pessoas são diferentes e que ninguém é melhor ou pior do que o outro. Não é porque algum colega tem facilidade em determinada área que ela também precisa ter.

Elogie quando for o caso e corrija em outras situações, mas evite as comparações nesse contexto. Desse modo, a criança entenderá que suas atitudes não são usadas para medir se ela é melhor do que os outros, mas sim para seu próprio crescimento.

4. Incentivar a experimentação de novas atividades

As famílias, muitas vezes, querem proteger os filhos e acabam desestimulando que eles experimentem novas atividades e tarefas. Se seu filho deseja, por exemplo, começar a praticar um esporte ou fazer aulas de música, evite dizer algo negativo, que seja um motivo para que ele desista de tentar.

Em vez disso, incentive essa nova descoberta. Quando as famílias agem assim, a criança se sente segura, livre e estimulada a testar seus limites e potencialidades, abrindo espaço para aprender com as próprias experiências. É possível que ela se decepcione em determinada atividade, mas você pode ajudá-la a se levantar e entender que aprendemos com os erros.

5. Deixar que cometam erros

Ao seguir a dica anterior, você incentivará seu filho a assumir novas responsabilidades, sendo normal que ele cometa erros nessa nova jornada. Mas não se preocupe, eles fazem parte da vida, levam a criança a pensar, buscar soluções e enfrentar diferentes desafios. As lições que os erros trazem são valiosas para a construção da autoestima.

Por mais que você perceba que não seja o melhor caminho, deixar seu filho tomar as próprias decisões é uma atitude saudável. Se no início não se sair bem, tentará de novo até conseguir, e isso trará um sentimento de satisfação. Sendo assim, a próxima vez que enfrentar um desafio, saberá que é capaz de resolvê-lo.

6. Demonstrar afeto e atenção

Quando a criança percebe que é amada, ela desenvolve valor próprio, algo importante para a autoestima infantil. Mesmo que cometa erros, seu filho vai entender que é aceito e que uma falha não é suficiente para acabar com seu amor. O afeto não significa falta de disciplina ou de cobrança, mas demonstra que a família sempre estará apoiando.

Além disso, é interessante demonstrar interesse no universo da criança. Perguntar sobre como foi o dia na escola, sobre os amigos e outras atividades do interesse dela é uma forma de mostrar que se importa. Desse modo, é possível que seu filho compartilhe as experiências da vida naturalmente, criando uma relação de amizade e confiança com a família.

7. Ensinar a lidar com as emoções

Lidar com emoções não costuma ser algo simples nem para os adultos, entretanto, trabalhar esse lado desde criança é uma forma de ensinar seu filho a se sentir bem com ele mesmo. O desenvolvimento socioemocional traz ferramentas que ajudam a superar os desafios da infância.

Portanto, ensine a criança a lidar com os sentimentos de frustração, alegria, decepção, entre vários outros. Além disso, respeite os sentimentos e emoções sem julgamentos e demonstre que você valoriza o que ela tem a dizer.

Neste artigo, vimos algumas dicas para ajudar seus filhos a desenvolverem a autonomia infantil. Além do esforço em casa, é importante escolher uma escola que ofereça uma educação socioemocional para auxiliar na construção da autoestima da criança. Com professores e métodos que valorizam essa característica, a instituição dá mais suporte ao desenvolvimento completo dos estudantes.