Vida e Saúde: tudo o que você precisa saber sobre o novo Coronavírus

Entenda quais são os sintomas e os cuidados para prevenir o risco de contrair infecções respiratórias agudas.

 

O Brasil entrou na rota do coronavírus. Com a confirmação da doença em território nacional, o Ministério da Saúde tem monitorado de perto casos confirmados e suspeitos. Os pacientes que têm recebido acompanhamento apresentaram febre e, pelo menos, um sinal ou sintoma respiratório, e viajaram para áreas de transmissão.

Além da preocupação das autoridades brasileiras com esses casos, uma outra situação envolvendo a doença também despertou um alerta: a circulação de informações falsas e sugestões equivocadas de tratamento que já circulam nas redes sociais, especialmente no WhatsApp, envolvendo até mesmo uma mensagem do diretor do Hospital das Clínicas, não confirmada pela instituição.

 

Para orientar os brasileiros, o Ministério da Saúde publicou uma lista com perguntas e respostas. Confira:

O que é o coronavírus?

É um novo vírus que tem causado doença respiratória pelo agente coronavírus, com casos inicialmente registrados na China, que logo se espalharam por todos os continentes.

Geralmente, infecções por coronavírus causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um resfriado comum. Alguns coronavírus podem causar doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), identificada em 2002, e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), identificada em 2012.

Como é transmitido?

As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por contato, está ocorrendo. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

Segundo o site do Ministério da Saúde, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como:

  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos;
  • Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de maior circulação mundial é menor.

O vírus pode ficar incubado por duas semanas, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

Como é feito o tratamento?

Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do novo coronavírus, é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:

  • Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos);
  • Uso de humidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.

Quais são os sintomas?

Os sinais e sintomas clínicos do novo coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Podem, também, causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias.

Os principais são sintomas são:

  • Febre;
  • Tosse;
  • Dificuldade para respirar.

Como prevenir?

O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo coronavírus. Entre as medidas estão:

  • Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas;
  • Realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente;
  • Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • Manter os ambientes bem ventilados;
  • Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença;
  • Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
  • Profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão, de contato e de gotículas (máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção).

Para mais informações sobre a doença, acesse a página do Ministério da Saúde.

                                                                                                                                                                                                 Vagner Craveiro

Comercial/Marketing CSCJMJ